01) No dia 20 de setembro de 1822 a Câmara da Vila da Granja, em sessão realizada na igreja matriz, leem o Ofício do Governo do Ceará, datado de 10 de agosto, junto com o Decreto de 03 de junho no qual D. Pedro convoca uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa para o Reino do Brasil, e as Instruções da Secretaria de Estado sobre as eleições para os membros constituintes, datadas de 19 de junho. Nesse mesmo dia, ao som de instrumentos festivos, salvas, e repiques de sino, aclamam D. Pedro como Defensor Perpétuo do Brasil, fato que havia ocorrido no Rio de Janeiro a 13 de maio do mesmo ano.
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02) No dia 22 de setembro de 1822 realizou-se a reunião para eleição dos membros para a Constituinte e no dia seguinte a Câmara da Granja envia Ofício a D. Pedro fazendo-o ciente sobre a Aclamação e a eleição dos Constituintes.
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03) No dia 19 de outubro de 1822 o Dr. João Candido, o Cel. Simplício Dias da Silva e mais companheiros aderem à independência do Brasil na Parnaíba e expedem portadores levando a importante nova para Granja, Crato e Quixeramobim. O Governador das Armas do Piauí, major João José da Cunha Fidié, parte para a Parnaíba com o intuito de punir os rebeldes e sufocar qualquer foco revolucionário na Vila. Os independentes da Parnaíba se refugiam na Granja para pedir socorro de tropas na libertação do Piauí, e para evitarem que algum mal lhes viesse a acontecer.
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04) A 04 de dezembro de 1822 os independentes da Parnaíba chegam na Granja. O Cel. Francisco Carvalho Mota e o Sargento-mór das Ordenanças João de Andrade Pessoa, conclamam os granjenses a se armarem contra a invasão que os portugueses ameaçavam fazer ao Ceará na divisa com o Piauí.
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05) No dia 28 de dezembro de 1822, o Juiz de Fora da Parnaíba, João Cândido de Deus e Silva envia carta ao Ministro José Bonifácio de Andrada e Silva explicando toda a situação da independência na Parnaíba e a adesão dos granjenses na causa patriótica. José Bonifácio responde esta carta a 06 de março, em nome do Imperador, agradecendo o procedimento que tomaram.
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06) João de Andrade Pessoa reúne tropas de 1ª, 2ª e 3ª Linha, e parte para a região do Porto da Amarração (atual Luís Correia, que na época pertencia à Granja), onde, em constantes e sucessivos confrontos com as forças de Fidié, faz muitos prisioneiros e consegue impedir a invasão do Ceará. Também evita que o capitão-tenente Francisco de Salema Freire Garção, comandante do brigue “Infante Dom Miguel” desembarcasse as tropas sob o seu comando no porto da Amarração como pretendia.
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07) No dia 25 de março de 1823 é escrita na Vila da Granja uma carta descrevendo a situação do Piauí com a batalha do Jenipapo, completando a carta com um "Post scriptum" no dia 29 de março.
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08) No dia 04 de junho de 1823, o Senado da Câmara da Vila da Granja envia ofício a D. Pedro I felicitando-o pela Aclamação de 12 de outubro de 1822, exaltando a independência do Brasil, manifestando votos de patriotismo e adesão à independência e aclamando-o Imperador Constitucional e Perpétuo Defensor do Império do Brasil.
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09)No dia 20 de junho João Cândido de Deus envia ofício a José Bonifácio dando notícias da vitória das tropas independentes e de seu retorno o quanto antes para a Parnaíba.
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10) No dia 30 de junho de 1823, Francisco Pinheiro Landim e seus companheiros do Governo expõem a José Bonifácio as heroicas ações e feitos patrióticos do Cel. Simplício Dias da Silva, Bel. João Cândido de Deus e Silva e do Sargento-mór Comandante das Ordenanças João de Andrade Pessoa na obra da libertação do Piauí e Maranhão, além da chegada de Filgueiras e Tristão Gonçalves ao Piauí.
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11) D. Pedro I, no dia 30 de agosto de 1823, nomeia João de Andrade Pessoa Coronel de Milícias e no dia 1º de setembro de 1823, Oficial da Ordem Imperial do Cruzeiro.
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