No dia 01/04/2021, entrevistei a Artista visual e fotógrafa Marcela Silva. Marcela Maria Silva Carvalho, Nasceu em Parnaíba-PI, e tem a fotografia como pressuposto de expressão, ou seja: uma maneira de se expressar. Como inspirações dentre as várias referências que permeiam seu ofício, tem como a mais importante: Pierre Edouard Leopold Verger, fotógrafo e etnólogo autodidata franco–brasileiro. Assumiu o nome religioso Fatumbi.
Era também babalaô (sacerdote iorubá) que dedicou a maior parte de sua vida ao estudo da diáspora africana – o comércio de escravos, as religiões afroderivadas do novo mundo, e os fluxos culturais e econômicos resultando de e para a África. Perguntei a fotógrafa, que tipo de fotografia lhe atrai, a mesma alude: “Bom, eu gosto muito de retratar fotos femininas, gosto mais de fotografias que expressem: alegria, espontaneidade, mais para tons quentes, fotografias mais coloridas. Mas a fotografia preto e branca também me atrai bastante.” Segundo Marcela, ela chegou a adquirir uma câmera Canon T100, tanto para o início de seu ofício, como pelas peças serem mais acessíveis no que tange o encontro e valores de mercado fotográfico. Segundo Marcela: “Não tem como levar a fotografia puramente como uma profissão sem mesclar com a arte, pois fotografia antes de profissão, é arte, e retrata a poética da existência em suas múltiplas e facetadas estéticas relacionais, como bem produziu o curador e crítico de arte Nicolas Bourriaud.”
Perguntei a nossa entrevistada quais seus planos futuros para a fotografia? Nossa entrevistada salienta: “Bom! Como eu iniciei a um ano na fotografia e tenho alguns cursos de fotografia digital, inclusive pela Internet em virtude da pandemia, pretendo a médio e longo prazo abrir um Studio e me especializar em retratos femininos. Retratos femininos porque para além de me identificar, uma de minhas pretensões na fotografia, é o empoderamento feminino, tendo como inspiração filosófica, Simone de Beauvoir. A fotografia, é uma forma de ajudar nesse viés de empoderamento feminino. Ao meu ver! Quando você consegue fazer com que uma modelo se solte, um ensaio espontâneo, você captura a essência, o sorriso, a naturalidade dela, acaba ajudando muito nisso! A fotografia pode relatar o contexto do passado em tempo presente! Eu reconheço a natureza poética da fotografia enquanto pressuposto de propagar para além de olhares, construções sociais e culturais. É isso que penso! Vamos pegar como base os livros de História, as fotografias contam histórias através do que foi e o por vir. Elas contam histórias, retratam histórias importantes, a arte como um todo tem sido um suporte de respiro em tempos de pandemia, independente das dificuldades que todos nós, artistas estamos passando em meio a escassez de trabalho. A fotografia para mim é um ato de resistência!"
MATÉRIA: Instituto MG: Ciência, arte e cultura. Por: Marciano Gualberto (Lord Gualberto). Historiador, professor e poeta…
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