E ele nasceu! Em plena praça Murilo Rocha Aguiar, aos 12 de maio de 2018, por entre árvores e canto de passarinhos. Como testemunhas e seus criadores: Welligton Magalhães, Neyci Sotero, Maria Santos, Antônio Netto Damaceno, Mariana Santos, Vitor Costa, Marcello Silva. Sua estreia aconteceu quatro meses depois, no que seria a primeira de muitas de suas ações. No pátio da igreja Matriz Santo Antônio de Pádua, aos 12 de setembro do mesmo ano. Durante um luau, inspirado pela bela voz de Antônio Netto Damaceno os acordes do seu violão, Padre Erlando, o pároco da cidade, que faz parte do grupo, aproveitando a trilha sonora, foi quem o batizou com o forte e marcante, Ágora!
Ágora:palavra feminina, de origem grega. Além de outros sinônimos, Ágora é uma reunião de amigos com um objetivo comum, onde se tomam decisões para a melhoria da cidade. Como acontecia na Ágora ateniense.
O Coletivo Ágora Chaval, nascido entre árvores, passa, também, a ter por moradia ou ponto de encontro dos que buscam os mesmos ideias, a sombra da velha e imponente tamarineira que tem por fiel companhia, a primeira igreja da cidade, e considerada uma das mais belas do nosso Estado. Haveria cenário tão perfeito pra inspiração de ideias?
Da Ágora chavalense já nasceram muitos frutos:numa das ações, foram plantadas várias mudinhas de árvores frutíferas em um determinado bairro da cidade. Aí, veio estupidez e ignorância humanas e cortou o bem pela raiz.
Alguns dos adjetivos do do Coletivo Ágora Chaval, é persistência e a rapidez com que as coisas se cumpram depois do combinado. Outros diriam:"ah vamos deixar pra depois " . Com o Ágora é "vamos fazer logo hoje". Nada é pra agora!
Quem, da Ágora chavalense, que esteve no dia da transformação de galões de água em lixeiras que foram deixadas em vários cantos da cidade? Dia em que o sol dourado e cintilante das 3:00 da tarde foi expulso pelo céu cinza e rabugento, e a chuva sorrateira e brincalhona obrigou todos a correr, com lixeiras, tintas, lixas e pincéis nas mãos para a Casa Paroquial....mas , o grupo não se deu por vencido. E plantou mudas de plantinhas na entrada do Cais do Porto, e plantou mudas de árvores na praça central e na praça da igreja e espalhou sementes ao seu redor, e limpou o lixo do ponto turístico: Porto das Canoas, ou Porto do Mosquito, às margens do Rio Timonha, e expôs artesanato, culinária e decoração, e fez saraus, e arrecadou livros pra bibliotecas nos bairros, e fez vaquinha pra curso de bordado...
Mais uma vez o Coletivo Ágora Chaval sofreu um golpe de ironia:seu último encontro, como aconteceu com o primeiro, foi numa praça, plantando árvores. E como seu nascimento e vida foram entre árvores, agora as discussões de ideias, às vezes cortadas por alguma discordância ou risos, o grupo calou - se semeando árvores... Com a chegada da pandemia do Coronavírus, e o isolamento entre todos,agora o que restou foi a frieza das máquinas. E mais uma vez, os a família Ágora adequaram - se ao que restou: e mandam links, e fazem lives....
O Coletivo Ágora Chaval, sabe que a pandemia não será para sempre. Que o dia das reuniões, na sombra da velha e gigante tamarineira, vai voltar, e com elas, os burburinhos entre uma ideia apresentada e outra, os risos de alguma gracinha feita por alguém, a divisão dos petiscos levados pro lanche, os abraços na hora de ir pra casa......
*Iolanda Nogueira - Educadora, Artesã e Escritora.
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Instagram: @coletivo_chaval
Facebook: Coletivo Ágora Chaval
Segunda parte da postagem
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