Foto: UFC/Divulgação |
O Governo Federal bloqueou 61 bolsas de pesquisa de mestrado, doutorado e pós-doutorado oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para alunos da Universidade Federal do Ceará (UFC).
De acordo com o pró-reitor-adjunto de Pesquisa e Pós-graduação da UFC, Jorge Herbert Soares Lira, as vagas foram retiradas do sistema da Capes, que é vinculado ao Ministério da Educação (MEC). Elas seriam destinadas a novos alunos aprovados em programas de mestrados, doutorado e pós-doutorado na instituição.
O congelamento das bolsas afetou instituições públicas federais de todo o País. A assessoria do órgão de fomento informou ao G1 que o bloqueio das bolsas se deu neste mês de maio e que o sistema para geração de folhas de pagamento "permaneceu fechado para ajuste da concessão de bolsas" neste mês, o que, na prática, significa o "recolhimento de bolsas que estavam à disposição das Instituições". O órgão não disse quantas bolsas de pesquisa foram afetadas.
Ainda conforme o pró-reitor-adjunto de pesquisa, o congelamento prejudica principalmente alunos do pós-doutorados, que já estão com a seleção em andamento e esperam por uma bolsa. Além disso, estudantes que iriam fazer estágio de doutorado-sanduíche no exterior não têm mais as bolsas disponíveis no sistema da Capes.
Jorge Herbert Lira disse que a UFC ainda não recebeu nenhum comunicado oficial e que irá pedir explicações a Capes para o bloqueio e se ele é temporário ou não. O pró-reitor-adjunto de pesquisa informou que bloqueios como o de hoje já ocorreram em governos anteriores, mas foram rapidamente resolvidos.
Bloqueio de 30% nos orçamento
A Universidade Federal do Ceará divulgou nota nesta terça-feira (7) afirmando que o bloqueio de 30% das verbas federais destinadas ao ensino superior vai dificultar o pagamento de despesas e impactar em setores como o Hospital Universitário Walter Cantídio e a Maternidade Escola Assis Chateaubriand.
Segundo a instituição, o orçamento previsto para este ano na UFC era de R$ 158 milhões. Do valor bloqueado, R$ 43 milhões seriam destinados ao custeio, que envolve despesas com água, luz, restaurante universitário, manutenção, limpeza e segurança. Já os outros R$ 2 milhões, para investimentos nos 8 campi da universidade, como aquisição de equipamentos e finalização de obras em andamento.
Contudo, segundo o reitor da UFC, Henry Campos, a instituição ainda não foi comunicada oficialmente acerca da medida, embora o bloqueio já conste no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), desde o dia do anúncio. Por esse motivo, o reitor deve encaminhar até a próxima quarta-feira (8) um documento ao MEC evidenciando os indicadores de desempenho da UFC, como tentativa de reverter a decisão
Fonte: G1/CE
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