No ano passado o Hospital de Chaval teve quase todo o seu corpo de funcionários terceirizado. Os funcionários contratados e locados no hospital foram "convidados" a trabalhar de forma terceirizada através do Instituto Compartilha, da cidade de Camocim. Segundo a prefeitura a ação visava a melhoria dos serviços da saúde, com a atuação dessa empresa que era especialista e referência no assunto.
Meses depois o Ministério Público
afirmou que essa manobra tinha indícios de tentativa de burlar os limites de gastos
com a folha de pessoal, que já andava estourada naquele tempo. Os funcionários,
depois de terceirizados, não tinham vinculo oficial com a prefeitura. Assim,
não contavam como gasto com pessoal.
A empresa operou por uns meses e
depois deu um calote nos funcionários. Em abril foram demitidos e até hoje não receberam 4 meses de
salário e multas.
A prefeitura nada fez para ajudar
esses pais e mães de famílias a receberem os seus salários, que nunca deveriam
ter ficado na responsabilidade de uma empresa estranha a nossa realidade.
Foram 4 meses trabalhados a toa.
120 dias deixando o suor cair em troca de nada.
Enquanto isso o Instituto
Compartilha recebeu R$530.147,62 em dois meses (fevereiro e março de 2018)
Pra onde foi esse dinheiro?
Hoje conversei com um amigo, pai
de família e que há tempos sonha com esse dinheiro. Ele me disse que foi
informado que talvez o pagamento vá sair esses dias, como já foi dito várias
vezes que ia sair.
Agora me digam:
Qual a
necessidade de terceirizar um hospital em uma cidade do tamanho da nossa?
O espaço está aberto para
respostas. Basta enviar para o e-mail contato@chavalzada.com
Teremos o maior prazer em
publicar e esclarecer tudo isso.
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