Foto: Neyci Sotero |
A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) divulgou nesta quarta-feira (20/02), o resultado final Edital dos "Tesouros Vivos da Cultura – 2018". E para alegria chavalense, a Associação União dos Moradores do Jatobá, zona rural de Chaval/CE, ficou em primeiro lugar na lista do "Tesouro Vivos da Cultura Cearense", na categoria "Coletividade". Assim, a comunidade de Jatobá é a nova Coletividade dos Mestres da Cultura do Estado do Ceará. Chaval se torna uma referência estadual do saber da Mandiocultura.
A tradição cultural com que Jatobá venceu foi a Farinhada (Mandiocultura) que uma das atividades exercida pela associação. A Associação de Jatobá concorreu com um coletivo de Fortaleza (União Espírita Cearense de Umbanda) e outro coletivo de Itapipoca (Ritual Sagrado Torém do Povo Tremembé da Barra Mundaú)
Foto: Neyci Sotero |
A inscrição da Associação no edital foi realizada pelo Coletivo Ágora Chaval em parceria com ativista cultura Felítita Silva, que conhecia a comunidade e ajudou no colhimento de documentos e informações da entidade e da atividade cultural. É o primeiro resultado mais concreto e amplo que o Coletivo obteve em suas ações em Chaval/CE. Um título em nível estadual.
Além da Associação, o Coletivo Ágora Chaval também fez a inscrição do Sr. Ezequias Pereira dos Santos na categoria "Pessoa Natural-Mestre" com a cultura da "Pesca Artesanal", entretanto não foi classificado, ficando na 41º posição para 11 vagas e num total de 86 participantes aptos.
Sobre "Tesouros Vivos da Cultura Cearense"
A Lei Estadual 13.842, de 27 de novembro de 2006, que instituiu o Registro dos “Tesouros Vivos da Cultura” no Estado do Ceará, é uma lei pioneira no Brasil, voltada para o reconhecimento dos saberes e fazeres dos mestres e mestras da cultura tradicional e popular.
Os mestres são reconhecidos como difusores de tradições, da história e da identidade, atuando no repasse de seus saberes e experiências às novas gerações. Selecionados pela Coordenadoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secult, após apresentação de propostas pela sociedade civil, os mestres da cultura passam a contar com reconhecimento institucional e recebem um subsídio no valor de um salário mínimo mensal, como auxílio para a manutenção de suas atividades e para a transmissão de seus saberes e fazeres.
O programa Mestres da Cultura se tornou um referencial do Ceará para o Brasil, recebendo, à época de sua criação, prêmio do Ministério da Cultura, pela qualidade e pelos efeitos da iniciativa.
O governador Camilo Santana, em 2017, sancionou a Lei Nº16.275, que amplia de 60 para 80 o número de Tesouros Vivos do Ceará, atingindo uma meta do Plano Estadual da Cultura.
Título de Notório Saber
Em articulação com a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) concedeu o Título de Notório Saber em Cultura Popular aos mestres e mestras da cultura do Ceará. Assim, a academia reconhece os saberes, os fazeres e as artes dos mestres, que, com esse título, poderão, inclusive, ser convidados por universidades e outras instituições de ensino para palestras e outras atividades, sendo remunerados da mesma forma que professores que contam com essa distinção. Esta é mais uma conquista dos mestres e mestras da cultura do Ceará.
Fonte: Secult/CE
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