Durante alguns dias me deparei com algumas questões importantes acerca das emoções. Constatei algo um tanto obvio, mas profundamente preocupante: uma grande maioria das pessoas não tem ideia de como lidar com suas próprias emoções, infelizmente. O ponto é que passamos a maior parte da nossa vida em escolas que priorizam uma forma de conhecimento, diminuindo a ênfase em outros, esquecendo o valor das emoções para tudo. E em se tratando das emoções há mais coisas a se falar do que imaginamos.
Primeiro, porque só recentemente temos dado a devida importância às emoções. Antigamente, acreditava-se que as emoções eram negativas para o desenvolvimento das pessoas e que atrapalhava uma visão racional da vida. Por isso, ainda hoje as pessoas acreditam que para ser bem-sucedido você deve desenvolver a razão (especialmente na escola) para poder se destacar. Isso não é inteiramente verdade.
Segundo, precisamos vencer essa ideia de emoção x razão (cérebro x coração). É um erro bastante comum que praticamos. Assim, como o corpo não sobrevive sem o cérebro ou o coração, da mesma forma, nosso “corpo mental” (se é que podemos chamar assim) não pode sobreviver sem as emoções ou somente com elas. São dois lados de uma mesma moeda. A medida saudável é poder conhecer as próprias emoções e compreende-las, bem como conhecer e compreender a de outras pessoas.
Terceiro, apesar de já estarmos mudando a maneira de lidar com as emoções, essas mudanças quase não chegam no nosso dia-a-dia. Geralmente, o que se fala sobre as emoções é para “que sigamos o coração”. E isso é um equivoco muito grande. Como já disse, não podemos simplesmente deixar ao cargo da emoção toda a responsabilidade pelos nossos atos. Antes, devemos consultar nossas emoções para poder tomar decisões mais acertadas.
Por fim, é preciso compreender que as emoções fazem parte de nós, nossa vida e nossa história. Com exceção de casos clínicos (como transtornos de depressão e ansiedade diagnosticados por profissionais qualificados), as emoções são valiosíssimos tesouros que possuímos que nos motivam a tomar atitudes e ações para nosso bem-estar. Medo, tristeza, raiva e alegria, consideradas emoções primárias, tem papeis importantes a desempenhar na nossa vida. Sem medo não poderíamos evitar perigos. Sem tristeza não poderíamos refletir e confortar a nós e aos outros. Sem raiva não poderíamos resistir a situações opressivas. E sem alegria não poderíamos apreciar as boas coisas.
Até breve!
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Sobre o autor
Amante da música, da História, de contos, de jogos, de sabores, de conversas, etc. Um sujeito curioso e reflexivo. Entendo que as aparências enganam e aquilo que acreditamos ser verdade, pode ser mera aparência, portanto, me coloco como questionador. E apreciador dos bons conselhos e das boas trocas com as pessoas. Sou graduado em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) de Parnaíba e Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental. Graduando em Administração pela UFPI. Narrador de jogos de interpretação, escritor de histórias, desenhista de diversas coisas e outros fazeres.
"Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá em grupo."
Provérbio Africano
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