EU E O TEMPO
Eu não compreendo o tempo.
Ontem mesmo eu contava estrelas no quintal de casa.
A minha avó, Erotildes, sabia o nome de todas.
Quando acordei hoje, não existem mais estrelas
E minha avó dorme há muitos anos.
No tempo de uma noite, ou de uma vida, tudo muda.
O que me salva é este instante.
Este instante e a poesia.
Por isso eu canto, para que o tempo não se perca.
Mesmo que eu construa templos,
Mesmo que eu faça uma canção,
Mesmo que eu destrua o mundo,
Ou guarde-o inteiro, intacto dentro do meu coração,
Quando vier o tempo inapreensível
A canção cessará.
Ficará apenas um som de saxofone
Ecoando na noite sem fim.
Escrito por Atevaldo Rodrigues, conheça o blog do autor.
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