José Oswald de Souza Andrade nasceu em 11 de janeiro de 1890, em São Paulo. Filho único de família abastada, ele ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1909, onde só se formou em 1919.
Em 1911, funda, com a ajuda financeira de sua mãe, o semanário “O Pirralho”, no qual publicou seus primeiros trabalhos. No ano seguinte, foi para Paris, onde entrou em contato com o futurismo e conheceu Kamiá, mãe de seu primeiro filho.
De volta a São Paulo, continuou no jornalismo literário. E em 1917, passou a viver com Maria de Lourdes Olzani (a Deise).
Oswald de Andrade defendeu a pintora Anita Malfatti de uma crítica dura de Monteiro Lobato. Junto com Anita, Mário de Andrade e de outros intelectuais, Oswald organizou a Semana de Arte Moderna de 22. Ele ficou conhecido como um dos maiores escritores do modernismo. Sua atuação é considerada fundamental na cultura brasileira da primeira metade do século XX.
Publicou “Os Condenados” e “Memórias de João Miramar”. Em 1926, casou com a pintora Tarsila do Amaral. Eles viraram um importante casal das artes brasileiras. Oswald também escreveu o “Manifesto Antropofágico”, em que propôs que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.
Com a crise de 29, ele teve as finanças abaladas. Depois de brigar com Mário, e se separar de Tarsila, ele se casou com a escritora e militante política Patrícia Galvão (a Pagu), com quem teria seu segundo filho.
Depois da revolução de 1930, se filiou ao PCB, mas rompeu com o partido em 1945. No entanto, ele continuou a se considerar de esquerda. Em 1931, quando dirigia o jornal “O Homem do Povo”, foi detido várias vezes.
Em 1936, depois de se separar de Pagu, casou com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944, entretanto, casou com Maria Antonieta D’Aikmin, com quem permaneceria até o fim da vida.
Entre seus trabalhos, estão: “Manifesto da Poesia Pau-Brasil” (1924), o romance “Serafim Ponte Grande” (1933) e as peças “O Homem e o Cavalo” (1934) e “O Rei da Vela” (1937).
Em 22 de outubro de 1954, Oswald de Andrade morreu em São Paulo. Sua poesia seria precursora do concretismo e do tropicalismo, dois movimentos distintos que marcariam a cultura brasileira na década de 1960.
Fonte: OpiniãoENotícia
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