O que mantém minha criança, teu coração tão escondido?
Fardo? Segredo amargo? Ou somente tua libido?
Como a raposa acaricia com malícia,
No olho teu ascende em fogo tal lascívia.
Rara beleza, ninfa dos seios de mel.
Faz me crer que é vão desejo
Tocar tua boca o céu
Deslizar-me em tuas claras curvas
Ao contemplar de dourados cabelos
Parar eu ia de sonhar só por pensar em tê-los,
Quando tudo não passaria de mero e tolo devaneio.
Não te aflijas flor do campo.
Pois dele ainda há de ser cativa
E tua vasta figueira tornará a te dar vida
E da vida deduz a beleza, beleza que está a se ver,
Mas e o cego de tudo privado estaria ainda assim a viver?
Pobres enfermos da alma
Somos nós a praguejar
E as menos nobres criaturas
Que nos invejam o contemplar
Vivem cheias de ternura
Nos confins do seu lamentar.
Por isso chora meu amor
Em verde pasto a natureza
Que a verdade nos assola
Nas sua amiga e cruel certeza
E onde fores e não ficares
Bom riso volta ser tristeza.
Foto: Google
Alexandre César Mendes Araújo, nascido em 29/10/1996, nordestino e parnaibano nato, cristão e amante da literatura, filosofia, música e cinema.
Escreve desde os 14 anos teve como influências Jack Kerouac, Platão, Olavo de Carvalho, Arthur Rimbaud entre outras marcantes personalidades.
Como desejo de evoluir na arte da escrita e do pensar passa agora a publicar seus trabalhos a fim de atingir a evolução.
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