O Blog Chavalzada apresenta a quinta entrevista da série de diálogos que fará com os artistas participantes do "II Fazendo Arte Coletiva" que ocorrerá em setembro no Teatro Saraiva em Parnaíba/PI. A conversa de hoje é com a artista plástica Lucy Araújo
Lucy Araújo Começou a desenhar aos 3 anos de idade e fez curso básico de óleo sobre tela por um ano. É professora de língua inglesa formada pela Universidade Estadual do Piauí e leciona desde 2009 tendo como público alvo o infantil. É uma artista autodidata que trabalha com diversas áreas e técnicas como artesanato em papel, pinturas sobre tela, desenho digital e escritora “nas horas vagas”. Atualmente está se dedicando à área ilustrativa para a publicação de um livro infantil escrito por ela com o título “Molly and themoon” (Molly e a lua) adaptado para estudantes brasileiros de língua inglesa. Em Setembro irá expor obras na II mostra Fazendo Arte Coletiva na cidade de Parnaíba.
Chavalzada – Primeiramente, me fale um pouco sobre você. Quem é Lucy Araújo?
Lucy Araújo - Lucy Araújo é uma artista autodidata sonhadora que acredita que o mundo (objetos, natureza, etc.) manifesta uma mensagem como lição de vida através da arte.
CH - Quando você começou a trabalhar com artes plásticas?
Lucy - Comecei aos 3 anos de idade.
CH – Qual seu estilo de arte e como o desenvolveu?
Lucy - Possuo um estilo misto: impressionista, surrealista, realista... Depende de como estou me sentindo.
CH - Quais são suas principais influências?
Lucy - Tenho inúmeras influências. A primeira delas foi de Claude Monet. O jogo de luz em suas obras foi o que sempre me influenciou para alcançar sucesso nos trabalhos.
CH - Você já trabalhou ou tentou trabalhar com outros estilos e técnicas, assim como outros materiais e tendências?
Lucy - Sempre experimento outros estilos e técnicas. Sempre estou buscando desafios nisso. Por exemplo, gosto do fato de “pular” da pintura a óleo para a aquarela, e da aquarela para a ilustração digital.
CH - Qual sua opinião a respeito das novas linguagens, como a digital?
Lucy - Em minha opinião é uma forma ousada e moderna de manifestar a arte. Ela é mais precisa e atualmente tem alcançado um grande espaço no mercado da ilustração.
CH - Em sua opinião, como anda o mercado de artes plásticas no Brasil? Há alguma tendência a melhorar?
Lucy - Diante da situação econômica do país, não anda muito bem... Acredito na melhora desse mercado quando a situação política melhorar e posteriormente a situação econômica.
CH - Como sobreviver de arte num país como o Brasil?
Lucy - Em um país como o Brasil não é muito fácil sobreviver apenas de arte. A sociedade se transforma a cada dia e o artista que segue tal transformação da mesma (levando em conta as tendências políticas e outras influências da mídia) tem grandes chances de alcançar o seu espaço artístico com sucesso. Um exemplo disso hoje em dia é o movimento feminista. Retratar a figura feminina nos dias de hoje é o que a atual sociedade brasileira tem procurado.
CH - Existe algum tipo de patrocínio no seu trabalho?
Lucy - Não.
CH – No geral, como você vê o momento cultural piauiense no dia de hoje? A arte cumpre com seu papel de refletir a sociedade?
Lucy - Vejo que o momento cultural no Piauí está passando por uma transição muito forte. Tendências de figuras internacionais e nacionais sem falar que as mudanças têm sido constantes e rápidas. A arte ganhou um impulso com a ajuda das redes sociais, mas ainda há muito que se trabalhar para a arte ter o seu real papel de refletir a sociedade, digo, sair mais do momento cultural virtual e ir mais para o momento real.
CH - Você acredita que o povo brasileiro, de modo geral, é desinteressado por arte? Justifique.
Lucy - Não só por arte, mas por leitura também. No entanto não podemos culpar o povo por não ter o hábito de apreciar a arte ou a leitura. Tenho a plena consciência de que há inúmeros meios de se chegar a recursos voltados para a arte, somos uma nação muito rica artística e culturalmente, porém mesmo com os programas do governo (que são poucos) ou iniciativas privadas para despertar o interesse do povo pela arte, levará anos para que esse interesse seja inserido de forma eficaz. Digo isso porque os valores da população brasileira se resumem apenas ao capital, digo, a tudo que gera dinheiro da forma mais rápida e eficiente gastando o mínimo possível e isso já vem de família.
CH - Falta Arte nas escolas públicas brasileiras? Qual sua opinião a respeito?
Lucy - Não só Arte, mas muito sobre o ensino de procedimentos básicos para um cidadão como é feito em países de primeiro mundo, um exemplo disso são os primeiros socorros, depois do fundamental aí sim a arte pode entrar nisso.
CH - Que conselho você daria a um jovem aspirante a artista plástico?
Lucy - Pensar na arte como uma terapia, algo que seja colaborador e significativo para a vida de uma pessoa e não apenas como um comércio.
CH - Cite um projeto/trabalho que você mais gostou de realizar e outro que pretende fazer.
Lucy - Como professora de Língua Inglesa, planejo trazer o idioma de uma forma mais prática para o ensino da mesma através de histórias infantis e voltadas para adultos. Planejo fazer isso de uma forma animada, ou seja, ilustrativa.
CH - Já pensou em ilustrar um livro?
Lucy - Isso já faz parte do meu projeto.
Trabalhos de Lucy Araújo:
Mais sobre o trabalho da autora (AQUI)
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