Os dados divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) alarmam para o agravamento dos casos de H1N1 no Estado. Conforme a planilha de atualização semanal das Doenças de Notificação Compulsória referente à semana epidemiológica 24, e se comparado ao documento divulgado na semana anterior, o número de mortes pelo vírus aumentou, aproximadamente, 27%. De 11 óbitos confirmados pela gripe, o número subiu para 14.
Até o dia 18 de junho, data da último levantamento divulgado pela Pasta, 51 pessoas haviam sido diagnosticadas com a doença. Quando se compara com a semana epidemiológica anterior, o número de notificações confirmadas sobe 34%.
Até então, não foram anunciados os perfis das três vítimas recentes. A 9ª morte aconteceu no município de Caucaia e foi de um homem com 59 anos de idade portador de doença crônica cardiovascular e acometido por uma pneumonia bacteriana.
Sobre as novas mortes, a Sesa ressalta que as informações referentes ao estado de saúde das vítimas e onde elas residiam ainda estão sendo apuradas pela Vigilância Epidemiológica. Até maio de 2016, as mortes já haviam sido registradas em seis municípios do Ceará: Fortaleza, Jaguaretama, Pereiro, Sobral, Caucaia e Juazeiro do Norte.
Dentre as vítimas da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), no Estado, está uma criança de 1 ano de idade e um homem portador de doenças crônicas. Ambos se encaixam no perfil do grupo prioritário que deveria ter sido vacinado durante a campanha de imunização anual contra as influenzas.
Vacinação
De acordo com a Sesa, a meta de cobertura vacinal contra gripe no Ceará, neste ano, foi de 80%. No entanto, o Estado superou o percentual e alcançou uma cobertura de 91%, o que se resume a 1.617.838 pessoas dos grupos prioritários imunizadas.
Sobre os grupos de risco, o infectologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Anastácio Queiroz, lembra que idosos, crianças e pessoas com doenças de base precisam consultar um médico para que o diagnóstico seja dado o mais cedo possível, possibilitando maior chance de tratamento bem-sucedido. Para o especialista, neste segundo período do ano, sem as chuvas constantes, a tendência é que o número de pessoas acometidas pela H1N1, assim como pelas outras influenzas, reduza. "Normalmente, no segundo semestre reduz. A estação de gripe é mais no início do ano, mas isso não quer dizer que os profissionais não devam ficar atentos. Também tivemos a vacinação. Esperamos que isso também contribua para uma redução", ressaltou o especialista.
Ontem (22), o Ministério da Saúde divulgou um novo boletim de monitoramento dos casos de H1N1 no Brasil: São Paulo permanece liderando como a localidade com mais vítimas que perderam a vida após serem acometidas pela doença, 34.
Conforme o médico, é importante que as pessoas estejam atentas a determinados sintomas, como a tosse seca persistente a dificuldade para respirar, se direcionem ao médico: "O óbito tem uma relação direta com as pessoas que chegam tarde para procurar ajuda médica".
Viu algum erro na matéria? Avise pra gente por aqui ou nos comentários.
Assista nossos vídeos www.youtube.com/tvchavalzada
Quer receber conteúdo EXCLUSIVO? Se inscreva na nossa área vip clique aqui
Baixe nosso aplicativo móvel www.app.vc/chavalzada
Curta a página do Chavalzada no Facebook www.facebook.com/chavalzada
Siga o nosso perfil no Twitter www.twitter.com/chavalzada
Siga nosso perfil no Instagram www.instagram.com/chavalzada
Deixe sua opinião nos comentários, nós agradecemos!
0 Comentários
Deixe sua opinião nos comentários, nós agradecemos! As opiniões contidas nos comentários são de responsabilidade dos autores dos mesmos.