Puberdade precoce não é só uma questão de se desenvolver antes do tempo. No Congresso Paulista de Pediatria, o pediatra Gil Guerra Júnior, da Universidade Estadual de Campinas (SP), chamou a atenção para o impacto dessa condição e o que ela pode sinalizar. SAÚDE presenciou a aula e listou os pontos mais importantes para você ficar de olho:
Meninas sofrem mais com puberdade precoce
As estimativas variam, mas para cada menino que entra na fase púbere muito cedo, são de cinco a dez garotas. E, no caso delas, boa parte dos casos é idiopática — ou seja, sem uma causa estabelecida. Já no sexo masculino, geralmente a puberdade precoce é consequência de alguma alteração no organismo. Veja abaixo.
Há problemas de saúde que antecipam a puberdade
Várias alterações culminam na maturação acelerada do corpo. Entre elas estão alguns quadros neurológicos e mudanças graves no padrão nutricional. Até certos tipos de câncer, como os que atingem as gônadas ou o cérebro, podem propiciar o quadro.
Os principais sinais da puberdade precoce
Não tem muito segredo — é só se lembrar do início da adolescência. Ou seja, desenvolvimento dos órgãos sexuais, fortalecimento da musculatura, aumento rápido da estatura, aparecimento de pelos, acne... Só que, no caso da puberdade precoce, eles surgem bem antes da hora — há relatos de crianças com 2 anos que já apresentam um ou outro sintoma. Vale lembrar que, via de regra, as meninas dão os primeiros sinais de que estão entrando na puberdade por volta dos 10 anos. Já os garotos, lá pelos 11.
O problema pode prejudicar o desenvolvimento
Isso chega a ser curioso, porque, como o filho espicha antes da hora, os pais imaginam que ele ficará alto. Mas não é bem assim. Como essa fase de maturação chega num momento inoportuno, o menino ou menina no fim das contas tende a crescer menos ou de maneira inadequada.
Há tratamento
Principalmente quando flagrada no início, a puberdade precoce pode ser freada. Isso acontece lidando diretamente com o quadro ou atacando suas origens — por exemplo, erradicando um tumor que instigava o desenvolvimento muito cedo. Entretanto, vale frisar que nem toda criança nessa situação vai necessitar de tratamento. Isso só o médico pode dizer.
Informações do http://mdemulher.abril.com.br/
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