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Como minimizar os impactos negativos do dólar na sua vida

Com cenário de dólar valorizado - acumula alta de 13,76% desde o início do mês -, o consumidor precisa ter cautela. E não são apenas em relação às viagens ao exterior. Os importados e vários produtos nacionais com insumos e itens que vêm de fora também estão subindo ou poderão subir, se o câmbio permanecer elevado por muito tempo.


A professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Escola Superior de Propaganda e Marketing, Cristina Helena Pinto de Mello, explica que um aumento na taxa de câmbio vem acompanhado de uma perda de poder de compra das famílias. Seja na compra de produtos fabricados no mercado doméstico, seja de produtos importados. “O dólar valorizado torna mais caros os produtos que importamos e esse efeito é bastante rápido”, comenta.

Ela avalia que a desaceleração econômica e a elevação das taxas de juros ajudam a diminuir o grau de contaminação do índice de preços pela variação da taxa de cambio. “Mas, o aumento do preço do dólar tende a causar um aumento nos preços”.

Segundo ela, a taxa de câmbio afeta mais intensamente os bens comercializáveis (tradables). Já os bens não comercializáveis (no tradables) tendem a ser menos afetados pela variação cambial. “São exemplos de bens comercializáveis vinhos e eletrodomésticos. Já os bens não comercializáveis são serviços de cabeleireiro e de faxina, por exemplo.”

O coordenador do Laboratório de Finanças do Insper, Michael Viriato, diz que o dólar alto mantém a inflação pressionada e força o Banco Central a elevar ainda mais a taxa básica de juros (Selic). O assessor financeiro, Juliano Custódio, do site Eu QueroInvestir.com, concorda que o impacto será menor nos preços dos serviços, apesar deles também estarem sofrendo hoje com a alta dos combustíveis.

“Acreditamos que vai ser preciso uma piora na crise para que o dólar chegue a patamares muito mais altos do que o atual, mas quem quiser se proteger e comprar dólares a melhor maneira é através de fundos cambiais, que são vendidos por vários bancos”, orienta Custódio. Destaca que, se comprar direto nas casas de câmbio, a pessoa vai perder um spread (diferença entre o preço de compra (procura) e venda (oferta). “Por exemplo, se o dólar comercial está valendo R$ 3,30 você paga R$ 3,45 na casa de câmbio, mas se quiser vender para eles este mesmo dólar só recebe R$ 3,15 por esta venda”.

Informações do O Povo Online


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