O ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), estuda a possibilidade de um novo formato para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A proposta envolve uma prova online, que ocorreria mais de uma vez por ano, conforme o ministro. A primeira aplicação seria gratuita e as demais pagas pelo estudante. “Vou levar a proposta à presidente Dilma”, afirmou Cid em Brasília. Com o exame online, pela Internet, a ideia é acabar com a aplicação da prova em um único fim de semana para que os estudantes tenham um período em que possam ir a locais credenciados para o Enem.
“Cada aluno faria uma prova diferente, com escolha aleatório das questões”, explicou o ministro, destacando que o teste passaria a ser respondido em terminais de computadores, com bancos de perguntas disponíveis. Ainda sem prazo, o novo modelo seria inserido durante a gestão de Cid na pasta.
Assim, o aluno poderia fazer “quantas edições desejasse”, cabendo às instituições do ensino superior as indicações das versões aceitas. Para esse novo modelo, é necessário um vasto banco público de questões e uma rede confiável para a aplicação. “As questões públicas poderiam ser analisadas por entidades e questionadas, se for o caso. Seriam milhares de perguntas para cada área, se o aluno conseguir decorar todas, ele é um gênio”, defendeu.
Nomeado ministro da Educação no dia 2 passado, Cid Gomes, segundo ele, planeja trazer o Enem para o século XXI. Além da prova totalmente online, haveria questões mais variadas e mais dias de aplicação. Durante um período determinado de dias no ano, o estudante se deslocaria até um local credenciado, como as universidades federais e outras instituições do ensino público. Utilizando um computador do local, responderia à prova. Esta prova seria única para cada aluno, já que as questões seriam escolhidas a partir de um banco de dados com milhares delas.
Para entrar numa instituição do ensino superior, a entidade determinaria que tipo de prova o estudante precisa preencher, seja com foco em ciências exatas, humanas ou áreas específicas. O aluno também poderá responder quantas edições do exame que quiser.
O banco de dados, por sinal, seria público e teria com milhares de questões de todas as áreas. Como as perguntas são escolhidas aleatoriamente, não faria sentido para um aluno decorar todas as questões, o que garante um bom resultado para aqueles que estudaram. Os empecilhos para a execução desse projeto são vários: é necessário criar esse banco de questões que ainda inexiste e, talvez mais importante, garantir a segurança e confiabilidade da rede onde os estudantes farão a prova. (das agências de notícias)
8 mi foi a quantidade de alunos que participaram do exame em 2014
Informações do O Povo Online
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