Para Roberto Hegg - diretor do Serviço de Oncologia Clínica e do Centro de Pesquisas do Hospital Pérola Byington – a descoberta dos tumores ainda em fase inicial é fator determinante para a eficácia dos novos tratamentos. Ele explica que o avanço no diagnóstico precoce permite que as lesões cancerígenas sejam detectadas mais cedo, dando mais chances para a paciente.
“Temos cirurgias cada vez mais modernas. Com o diagnóstico precoce, os tumores são descobertos em tamanho menor e nós conseguimos fazer procedimentos mais conservadores”, afirma Hegg. Ele lembra ainda que as medicações também têm potencial ampliado se o câncer for descoberto em fase inicial. “Não só o tratamento clínico, mas também o (tratamento) cirúrgico avançou bastante nas últimas décadas – proporcionando uma qualidade de vida melhor”, pontuou.
Roberto acompanhou um estudo internacional – que teve parte da pesquisa realizada com pacientes brasileiras, no Hospital Pérola Byington – para desenvolvimento de uma medicação para mulheres com câncer de mama avançado. Ele classificou os resultados como “bastante animadores” e disse que o ganho maior foi na sobrevida das pessoas tratadas.
A droga – chamada de Pertuzumabe - já está liberada para comercialização no mercado privado brasileiro, mas ainda não há perspectiva para incluí-la no SUS. Ela foi desenvolvida especificamente para evitar a ligação do receptor HER-2 com outros receptores HER (EGFR/HER1, HER3 E HER4). Ao impedir a ligação, o Pertuzumabe bloqueia a sinalização celular – inibindo o crescimento e destruindo as células cancerígenas. (Isabel Costa)
O Povo Online
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