Virgulino Ferreira da Silva (1898 – Pernambuco), mais conhecido como
“Lampião”, marcou a história do país com o seu movimento reacionário e
violento pelas cidades nordestinas nas décadas de 1920 e 1930.
Após
a morte de seu pai por policiais em 1919, Lampião, jurou vingança e
acompanhado do seu grupo de cangaceiros, foi acusado de atacar pequenas
fazendas e cidades em sete estados além de roubo de gado, sequestros,
assassinatos, torturas, mutilações, estupros e saques, durante 19 anos.
Versão Oficial
A
chocante fotografia acima registrada por um fotógrafo anônimo, ocorreu
alguns dias depois, após a madrugada do dia 28 de julho de 1938, dia em
que um grupo de soldados da polícia alagoana fortemente armados e
liderado pelo tenente João Bezerra, invadiu o acampamento e matou aos 10
cangaceiros que ali repousavam, em Angico – Sergipe, incluindo Lampião e
sua mulher Maria Bonita. O bando foi decapitado e suas cabeças expostas
como troféus na escadaria da Igreja de Santana do Ipanema.
Versão Extra
Apurando mais sobre a fatídica imagem, confrontamos com
contraditórios e diversos depoimentos sobre a morte do rei do cangaço.
Virgulino Ferreira da Silva não teria morrido nesse dia, e sim, em 1993
de causa natural, no interior de Minas Gerais. O fotógrafo, historiador e
escritor, José Geraldo Aguiar, autor do livro “Lampião o Invencível –
Duas vidas, duas mortes, o outro lado da moeda”, pesquisou a vida do
cangaceiro por 17 anos e é o nome mais forte entre os defensores da tese
de que Lampião não morreu em Angico.Aguiar, que entrevistou
Lampião em 1992, descobriu em sua pesquisa que o cangaceiro tinha vários
sósias na época usados para distrair as autoridades, que as cabeças
foram apresentadas apenas quatro dias depois de serem decapitadas e em
mal estado de conservação, que o tenente Bezerra responsável pela sua
morte, era na verdade seu amigo e fornecedor de armas e munição ao
grupo, e que diante de um alto suborno deixou que o cangaceiro, sua
amada e outros homens do grupo escapassem
Outra teoria:
A pergunta que fica para nós, meros espectadores, é em qual história acreditar? As evidências estão sobre a mesa.
Fonte: Nação Nordestina
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