Mapa da Vila de São João da Parnahiba |
A Prefeitura de Parnaíba, através da
Superintendência de Cultura, juntamente com o Instituto Histórico
Geográfico e Genealógico de Parnaíba – IHGGP anunciaram nesta quarta-feira, dia
04, a programação de solenidades em celebração da criação da Vila de Nossa
Senhora de Montserrat.
O local onde foi erguido o vilarejo, criado no
dia 11 de junho de 1711, posteriormente veio a se tornar a cidade
parnaibana. Esta data foi oficializada como parte do calendário de Parnaíba,
através da Lei Municipal nº 2.581 de 13 de agosto de 2010.
Foto : Doc. Arquivo Histórico Ultramarino, Conselho Ultramarino, Brasil – Ceará. |
O 11 de junho juntamente com outras duas
comemorações formam as 'Três Datas Magnas da Parnaíba' representando momentos
importantes do desenvolvimento local, são elas: 11 de junho de 1711
(Instituição da Vila Nova da Parnaíba – Vila Nossa Senhora de Montserrat da
Parnahiba); 18 de agosto de 1762 (Criação da Vila de São João da Parnahiba); e
14 de agosto de 1844 (Elevação da vila à categoria de cidade, hoje Parnaíba).
O documento ao lado trata-se do requerimento
datado de 11 de maio de 1703, do padre Domingos Ferreira Chaves, prefeito das
Missões do Ceará, ao capitão-mor do Ceará, Jorge de Barros Leite, pedindo a
presença de 40 índios para poder partir em missão à Parnaíba.
PESQUISA
HISTÓRICA:
As pesquisas realizadas pelo professor, Vicente
de Paula Araújo Silva, mostram que a colonização ordenada de áreas nos
atuais Estados do Piauí, Maranhão e Ceará, hoje conhecidas como “A Grande
Parnaíba”, iniciou-se a partir de 1699, quando através do parecer do Conselho
Ultramarino em 07/01 e Resolução de 12/01, bem como, das Cartas Régias datadas
de 08/01 e 18/01, reiteradas por outra C.R. de 05 de setembro do mesmo ano, o
governador de Pernambuco foi autorizado a determinar ao Capitão–Mor do Ceará,
que examinasse a foz do rio Parnaíba, informando as qualidades dos ancoradouros
existentes, a profundidade do mar, a largura das barras, a capacidade de
fortificação e a conveniência em serem implantadas povoações nesses locais. Foi
nesse ano que Leonardo de Sá, vindo do Ceará, esteve nas terras que passaram a
ser conhecidas como região da Parnaíba.
Geograficamente, no litoral, ela está situada entre
a foz do rio Coreau e o deságüe do Parnaíba no oceano Atlântico, através das
barras que compõem o seu delta. Daí, ocupa os vales dos riachos e rios que
nascem nas faldas da serra da Ibiapaba, como o Timonha, Ubatuba, Camurupim, e
se somam às terras existentes na bacia do Baixo Parnaíba, principalmente nas
várzeas dos rios Pirangi, Piracuruca e Longá. Atualmente, a “Grande Parnaíba” é
composta por alguns municípios piauienses, cearenses e maranhenses das regiões
nortes desses estados.
Fonte: Jornal daParnaíba
A consolidação do nome Parnaíba, para toda a
região, concretizou-se quando Pedro Barbosa Leal, através do seu procurador e
Capitão-Mor da Villa Nova da Parnahiba, João Gomes do Rego Barros, solicitou e
obteve a autorização para erigir na sua dita vila, a igreja de Nossa Senhora de
Monserrathe, santa de sua devoção. Esse documento foi emitido em 11 de junho de
1711.
VEJA A
PROGRAMAÇÃO PARA O DIA 11 DE JUNHO:
07h30min
– Te Deum alusivo aos 303 Anos da Fundação da Villa Nova da Parnahyba
(Vila de Nossa Senhora de Montserrat). Local: Catedral de Nossa Senhora da
Graça.
08h00
– Visitação a Ermida de Nossa Senhora de Montserrat, Momento Solene e Concerto
com a Banda Municipal Simplício Dias da Silva. Local: Rua Duque de Caxias,
Centro Histórico.
08h30min
– Visitação ao Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba –
IHGGP. Local: Antigo Sobrado Dona Auta, Rua Duque de Caxias, Centro Histórico.
18h30min
– Diálogo Cultural: “Parnaíba 303 Anos de História”, mediado pelo
historiador Diderot Mavignier. Teatro do SESC Avenida, Centro.
19h30min
– Peça Teatral: “Mandu – O Índio Guerreiro”. Uma produção Coletivo Cabaça
patrocinada pelo Edital Municipal de Incentivo à Cultura. Local: Teatro do SESC
Avenida, Centro. Entrada gratuita.
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