Hoje na nossa séries de dicas de filmes, vamos mostrar para vocês um ótimo filme Brasileiro.
Vamos ver um pouquinho da sinopse dessa produção nacional.
Benjamim (Selton Mello) trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim, volta e meia, pensa em abandonar Lola (Giselle Mota), a mulher que cospe fogo, os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara) e o resto dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria.
Agora vamos ver a crítica feita pelo pessoal do site AdoroCinema
Quem é você? Qual é o seu lugar? Duas perguntas sintetizam o momento de vida do protagonista deste drama escrito, produzido, dirigido e atuado por Selton Mello. A boa notícia é que, bem diferente de seu primeiro trabalho por trás das câmeras (Feliz Natal), este título de agora se comunica com o público de maneira simples, tocante e ao mesmo tempo repleta de simbolismos.
Num passado não muito distante, Benjamim (Selton Mello) e seu pai Valdemar (Paulo José) formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue, do Circo Esperança. Juntos com sua trupe, eles viajam pelos confins do Brasil e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e precisa saber quem ele é para descobrir aonde deveria estar.
O bom gosto no visual de caleidoscópio da abertura já prepara o espectador, que embalado pela trilha sonora de Plínio Profeta (Cilada.com) vai entrar rapidamente no espírito circense e também se emocionar com o acordeão, as cordas e sopros, que rendem momentos de puro encantamento.
Embora existam no texto piadas aqui e acolá (nada de especial), a essência do longa não está no riso, que aparece em pitadas, que se sustentam, como a do sutiã grande. Mas uma leitura mais atenta fará você encontrar a traição em mensagens subliminares em quadros de "chifrudos", na foto da vilã Lola (Giselle Motta) junto com o grupo, mas olhando para o lado, na perda da inocência de uma menina simbolizado pela mordida numa maçã ou em Benjamin diante do espelho, tentando se encontrar. E o ventilador, carregado de significados e presente em toda a trama (até na logomarca da produção), tem os bons ventos da renovação representada pela menina Guilhermina (Larissa Manoela).
Flertando com o universo chapliniano, seja pelos silêncios, olhares ou gestuais, Mello acertou na sua composição e na inclusão de personagens curiosos, cujo mérito para muitos estará na escalação do elenco, que resgata ícones do passado, como o ator Ferrugem (o eterno garoto propaganda da Ortopé), os comediantes Jorge Loredo e Moacyr Franco, entre outros talentos, como os de nossa música estilo "dor de cotovelo", destacado, nos créditos finais.
Assim, essa é a singela, divertida e dramática trajetória de alguém que um dia partiu iludido pelo amor e, felizmente, reencontrou o humor. Por essas e por outras razões, é fácil afirmar - sem brincadeira - que O Palhaço é um dos melhores filmes do ano. Sério e lúdico na dose certa. Um programão para o respeitável público.
Fonte: AdoroCinema
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