Pelo domínio o
de um pátio, povoado de galinhas e frangas, brigavam dois arrogantes galos. Um venceu;
o vencido foi envergonhado esconder-se, e para mais dobradas mágoas ouvia de
contínuo o estridente cantar do seu triunfante inimigo. Passa um gavião; o
vencedor estava no mais alto do poleiro; o gavião lança-lhe as unhas. Aparece
então o vencido, vem consolar as viúvas, suas consolações são aceitas, e o ex-vencedor
está esquecido
MORALIDADE: São
coisas da fortuna; desconfiemos sempre dela, especialmente depois das vitórias,
no seio da prosperidade.
Fonte: ROCHA,
Justiniano José da. Fábulas (imitadas de
Esopo e La Fontaine)