à Frank Carneiro
Sento no poema como numa cadeira de balanço,
Sento no poema como numa cadeira de balanço,
degusto o aroma da tarde
e as revoadas dos pássaros cegos
Longe do que vejo
coisas acontecem
porem, o que importa pois, o acontecer
das coisas?
Como o estreito e apressado córrego que passa,
a vida passa
sem me dizer quem sou ou o porquê de se
indagar tudo isso.
O que é o poema?
O que é a tarde?
A coisa..
O que é a vida?
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