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O conhecimento liberta



por Marcello Silva
O provérbio bíblico já dizia: “Porquanto a sabedoria entrará em teu coração e o conhecimento será suave a tua alma... conquiste-a e ela o exaltará. Alcance-a e ela o honrará” a inteligência faz do homem um ser instruído e privilegiado. Entretanto, será que ser culto é ser livre?
Ser culto é ser livre porque o conhecimento é o princípio de liberdade e nos permite discernir, distinguir e avaliar as diversas possibilidades, na tentativa de compreender as ações humanas.
Ser culto é ser livre porque nos autoriza a pensar, formular, opinar e entender o “correto” funcionamento das coisas, do mesmo modo que nos concede discordar e divergir daquilo que nos parece errado.
Ser culto é ser livre porque o conhecimento amplia nosso modo de ser e diversifica o nosso parecer, nos libertando das opiniões alheias formadas pela mídia ou por pessoas influentes. A sabedoria é nosso escudo contra o marketing e as propagandas eloquentes; é nossa proteção ante a politicagem demagoga com suas campanhas bem produzidas e cheias de promessas fantasmagóricas.
Ser instruindo é ter o “livre arbítrio”, pois nos consente repugnar o obscurantismo do desconhecimento e da ignorância, assim como, recusar a acomodação e a aceitação quando o rumo das “coisas” nos parece incerto.
Ser culto é ser instruído, ciente, amante da razão e cúmplice do conhecimento. Ser culto, de fato, é ser independente livre para escolher; livre para pensar e questionar. Já que, como conclui o provérbio bíblico: “Feliz o homem que encontrou a sabedoria e alcançou o entendimento, porque a sabedoria é mais valiosa do que a prata, do que o ouro, do que as pérolas e não existe objeto precioso que se iguale e ela”.

P.S.: Nunca se considere um sábio