onde mora a paixão,
o toque de um violão
vem falar à namorada.
Que solitária
já dorme,
e abraça seus sonhos
na noite fria e calada.
Mas o violão chora,
chora muito de desejo
em altas horas sem fim,
carregado de amor.
Um amor não correspondido,
um amor desmedido
que se faz embriagar
e chorar num canto triste em noite orvalhada
Mas se dela quem dera,
recebesse de longe
almenos um sorriso,
tão feliz cantaria.
E na madrugada fria,
eu me acolheria no calor dos seus braços,
e beijaria a lua ao ver sua pele nua
queimando de amor.
E logo pela manhã,
partiria feliz com uma certeza no coração,
de que serias minha
almenos numa canção.
Frank Carneiro
30/03/2013