Corrigir cem textos em duas horas compromete os critérios de avaliação? E se, a cada prova revisada, o corretor ganhasse menos de R$ 3? Após o “Globo” revelar correções polêmicas de redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ao longo da semana, abriu-se um debate em torno das condições de trabalho de quem fica por trás das provas. Desde segunda-feira (18), o jornal mostra exemplos de redação com notas contraditórias em relação ao conteúdo. Além de textos com graves erros como “trousse”, “enchergar” e “rasoavel” que receberam pontuação máxima, outros que incluíam a receita de Miojo e o hino de Palmeiras não foram anulados.
O Globo