A Apple perdeu o direito sobre o nome iPhone no Brasill para a Gradiente, segundo reportagem de O Globo. A informação será publicada na próxima edição da Revista da Propriedade Industrial (órgão oficial do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, INPI), que sai no dia 5 de fevereiro. A publicação trará a rejeição aos pedidos da Apple para o uso do nome em celulares ou produtos de telefonia móvel.
A recusa aconteceu porque a IGB Eletrônica, da Gradiente, tem o direito exclusive sobre telefones com este nome - o direito foi concedido em 2008, depois de pedido feito em 200, sete anos antes do iPhone da Apple. A informação foi publicada na coluna do jornalista Anselmo Gois.
A Apple já havia solicitado em vários segmentos o direito para marca iPhone - depois da Gradiente. A companhia atualmente tem autorização para usar a marca em manuais de instrução e artigos de vestuário, calçados e chapelaria. Onze pedidos da empresa americana estão pendentes do INPI - e todos referentes a celulares devem ser rejeitados, incluindo aí "projetos de desenvolvimento de hardware e software", o que incluiria o aplicativo Find My iPhone.
Em outra edição da revista, que será publicada em 14 de fevereiro, no entanto, a Apple deve ganhar uso exclusivo para segmentos diferentes - de acordo com o Globo, para que segmentos ainda não se sabe, mas podem ser apernas serviços de embalagens e varejo.
A Gradiente começou a vender em dezembro seu smartphone, batizado de gradiente iphone. Nos EUA, aconteceu um caso semelhante, já que a marca iPhone era da Cisco, mas a empresa entrou em acordo com a Apple.
Correio da Bahia