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Confronto de polícia e mineiros na África do Sul mata 36, diz sindicato

Polícia fala em mais de 34 mortos em mina de platina no noroeste. Comissário afirma que policiais atiraram para se defender.
Pelo menos 36 pessoas morreram na quinta-feira depois que a polícia da África do Sul abriu fogo contra mineiros em greve na mina de platina Marikana, no noroeste da África do Sul, afirmou nesta sexta-feira (17) o secretário-geral do influente sindicato de mineiros NUM.

"O número que temos de ontem (quinta-feira) é de 36 mortos", disse o líder sindical Frans Baleni a uma rádio local. 

O comissário de polícia Riah Phiyega disse que a polícia atirou para se defender. Ele afirmou que há 34 mortos, 78 feridos e 259 presos. 
Pouco antes, o ministro da Polícia, Nathi Mthethwa, havia admitido que havia "mais de 30 mortos" e muitos feridos. 
Mthethwa disse à "Talk Radio 702" que também há muitos feridos na mina, a 100 quilômetros de Johanesburgo, onde os agentes abriram fogo contra mineiros armados com machetes e paus. 
O número de mortos não é definitivo e pode aumentar, segundo a imprensa local. 
"A polícia fez tudo o que pôde, mas os mineiros disseram que não deixariam o local e que estavam dispostos a lutar", comentou o ministro sobre um incidente que causou comoção na África do Sul e evocou a violência do "apartheid".
G1