A tecnologia é aliada dos alunos, que, mesmo com esses avanços, não perdem o contato com as atividades rurais. De longe a Escola Estadual Custódio da Silva Lemos, no município de Cascavel, distrito de Guanacés, região leste do Ceará, se destaca. Ela ocupa uma área de quatro mil metros quadrados e atende mais de 600 alunos que moram nos distritos rurais da região. Os estudantes têm orgulho de mostrar o laboratório. “A gente passa o conteúdo na sala e eles perguntam logo sobre o laboratório, que é onde vão treinar, se adaptar e ter a prática das ciências”, explica a professora Vanessa Balbino. No Ceará, mais de 10,4 mil estudantes cursam o ensino fundamental e médio em escolas estaduais que ficam na área rural. A escola do município de Cascavel é considerada modelo pela infra-estrutura que oferece. No estado, das 48 escolas rurais, vinte e seis estão bem equipadas para atender aos alunos. Os computadores da sala de informática estão acessíveis até fora do horário das aulas. “Ás vezes, a gente não têm acesso em casa à internet. E a escola possibilita esse acesso”, diz o aluno Lucas Colares. A biblioteca é equipada com 4,5 mil livros. “Sempre que eu estou com tempo pego um livro.
Quando você precisa de uma pesquisa, você não pode ir para internet, você tem os livros aqui que possibilitam isso. Eu acho muito importante”, avalia a estudante Jéssica Rabi. Mas, o conteúdo pedagógico é o que está fazendo a diferença. Um projeto de educação ambiental busca interagir os estudantes com atividades desenvolvidas no campo. As aulas também são práticas. No contato direto com a natureza, os alunos conhecem diferentes tipos de ecossistemas e as consequências da intervenção do homem no meio ambiente. O que seria do canavial se fosse manejado com as tradicionais queimadas? “A palha, ao ser queimada, vai matar microorganismos que serão importantes para o oxigênio do solo, para as raízes poderem absorver mais nutrientes. A queima também vai destruir alguns minerais. Então, vai sempre deixando o solo infértil e fraco”, explica o professor Clodoaldo Uchoa. Tudo isso traz auto-estima. Os alunos se sentem preparados para concorrer às vagas das universidades com os estudantes dos centros urbanos. A estudante Ranieli Cavalcanti aproveitou bem o passeio e voltou com um pouco mais de experiência para o sítio onde mora. “Muita gente tem aquele preconceito em relação à escola rural e diz que é do campo e não pode crescer. Mas, eu não vejo assim exatamente porque eu acredito que eu vivo me atualizando pela internet, livros e jornais. Nossa escola tem uma biblioteca muito boa e eu vivo me atualizando.” De acordo com um levantamento realizado pelo Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, a maioria das escolas rurais das redes estadual e municipal desenvolve projetos que abordam temas agro-ambientais.
Quando você precisa de uma pesquisa, você não pode ir para internet, você tem os livros aqui que possibilitam isso. Eu acho muito importante”, avalia a estudante Jéssica Rabi. Mas, o conteúdo pedagógico é o que está fazendo a diferença. Um projeto de educação ambiental busca interagir os estudantes com atividades desenvolvidas no campo. As aulas também são práticas. No contato direto com a natureza, os alunos conhecem diferentes tipos de ecossistemas e as consequências da intervenção do homem no meio ambiente. O que seria do canavial se fosse manejado com as tradicionais queimadas? “A palha, ao ser queimada, vai matar microorganismos que serão importantes para o oxigênio do solo, para as raízes poderem absorver mais nutrientes. A queima também vai destruir alguns minerais. Então, vai sempre deixando o solo infértil e fraco”, explica o professor Clodoaldo Uchoa. Tudo isso traz auto-estima. Os alunos se sentem preparados para concorrer às vagas das universidades com os estudantes dos centros urbanos. A estudante Ranieli Cavalcanti aproveitou bem o passeio e voltou com um pouco mais de experiência para o sítio onde mora. “Muita gente tem aquele preconceito em relação à escola rural e diz que é do campo e não pode crescer. Mas, eu não vejo assim exatamente porque eu acredito que eu vivo me atualizando pela internet, livros e jornais. Nossa escola tem uma biblioteca muito boa e eu vivo me atualizando.” De acordo com um levantamento realizado pelo Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, a maioria das escolas rurais das redes estadual e municipal desenvolve projetos que abordam temas agro-ambientais.
Fonte: G1.
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