Entra ano e sai ano e o reajuste do salário mínimo volta a dividir o governo e os parlamentares do Congresso Nacional. O governo decidiu que o novo valor seria de R$ 540, o que causou irritação nos sindicalistas, que querem aumentar para R$ 580. Divididos entre sindicatos e o governo, estão os deputados e senadores eleitos no ano passado, que vão votar o reajuste. Eles estão tentando descobrir porque é tão difícil dar um bom aumento. O valor proposto pelo governo foi decidido depois um acordo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez com as centrais sindicais em 2007. Na reunião, ficou acertado que, até 2023, o salário mínimo seria reajustado de acordo com o aumento da inflação do ano mais a variação do PIB (as riquezas que o país produz) do ano anterior. O problema é que, em 2009, a economia do Brasil retraiu e o governo só repôs a inflação do ano passado para bater o martelo no mínimo de R$ 540. Ou seja, não houve o que os especialistas chamam de “aumento real”. As centrais ficaram irritadas porque muitas categorias profissionais tiveram aumentos acima da inflação, como consequência da recuperação da economia no ano passado, que cresceu 7%. O governo respondeu dizendo que a variação do PIB de 2010 deve engordar o mínimo de 2012. Mas esse não é único problema. Você sabia que para cada real de aumento as despesas do governo aumentam em R$ 280 milhões todo mês? Isso em parte graças ao impacto nas contas da Previdência Social, que mexe com 69% do total de beneficiários, segundo estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) de janeiro do ano passado.
Fonte: R7.
Fonte: R7.
1 Comentários
O País tem folga de caixa suficiente pra dar um rerajuste no mínimo para R$ 600,00. Entretanto, sendo o reajuste do salário mínimo um dos fatores que impulsiona a inflação e caso o governo viesse a fazê-lo teria que dar uma contrapartida de sacrifício, ou seja um freio na gastança corrente, gastança essa que garante inclusive o apoio de mensaleiros no congresso. Assim sendo, melhor não aumentar o SM e continuar a farra dos cartões corporativos e os empregos comissionados, os contratos sem licitações, infelizmente previstos em Lei e outros que burlam a Dita. Simples assim.
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