Desde 2006, o Cariri desperta a atenção da comunidade cientifica internacional. Graças á criação do Geoparque Araripe, a região tornou-se foco de pesquisas para arqueólogos e paleontólogos de todo mundo. Único geoparque da América Latina e do Hemisfério Sul, o Araripe abriga as maiores reservas de fósseis do planeta, que permite aos cientistas conhecerem melhor a origem e a evolução da vida na Terra. Alguns fósseis já encontrados no Geoparque têm entre 70 milhões e 120 milhões de anos. Com uma área de aproximadamente 3.500 km2, o Geoparque Araripe abrange as cidades de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. Foi criado em 21 de setembro de 2006, após aprovação da UNESCO e teve seu selo de funcionamento renovado no ano passado. Na área do Geoparque, existem dez geossítios, locais que contém elementos de inestimável valor científico, como rios, cachoeiras, grandes concentrações de fósseis e formações rochosas. A biodiversidade também é um recurso precioso do Geoparque, pois o território abriga uma extensa lista de espécie, como peixes, répteis, insetos e pássaros. Entre outras atividades científicas desenvolvidas e apoiadas pelo Geoparque Araripe está o estudo de registros arqueológicos, como pinturas rupestres, materiais cerâmicos e artefatos líticos (em pedra). Outro destaque do Geoparque é o Museu de Paleontologia de Santana do Cariri que recebe 20 mil visitantes por ano e tem a maior coleção de fósseis do mundo do período Cretáceo: mais de 10 mil peças.
(Caderno Diário do Nordeste “Cariri – metrópole do interior” pag.12)
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