Sem detalhar como funcionará o mecanismo, que o novo ministro chamou de indicador nacional de garantia de qualidade de acesso, Padilha afirmou que essa será sua “obsessão” na pasta. “Não vamos melhorar a saúde se não tivermos meta entre nós. É fundamental para que a sociedade saiba onde queremos investir o dinheiro” para a saúde, acrescentou Padilha, que entrou no lugar de José Gomes Temporão, titular da pasta desde 2007.
Padilha defendeu a regulamentação da Emenda 29 para aumentar o montante de dinheiro para a saúde. Porém, alertou que os recursos atuais devem ser melhor administrados. “É verdade que precisamos de mais recursos, mas é verdade que precisamos investir mais e melhor os recursos de que dispomos hoje”, disse ele. A emenda fixa os percentuais de investimento dos governos federal, estaduais e das prefeituras nos serviços de saúde.
O novo ministro citou pedidos da presidenta Dilma Rousseff para a pasta, como a implantação da Rede Cegonha, sistema com serviços de saúde focados na mulher e na criança, uma das promessas de campanha da petista. Outras recomendações são a instalação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e que o ministério lidere o combate ao consumo de crack no país. Antes de assumir o Ministério da Saúde, Padilha comandou a Secretaria de Relações Institucionais, desde setembro de 2009, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Médico infectologista, foi diretor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). É filiado ao PT e participou da coordenação das campanhas presidenciais de Lula e de Dilma Rousseff.
Com informações do AgênciaBrasil.
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