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AS MULHERES (de aço e flores ) QUEREM O PODER


Desde a perpetuação da espécie humana as mulheres são idealizadas como um gênero inferior, subjugadas pela insanidade do machismo ao longo dos séculos. O Sistema patriarcal mantém, no decorrer da historia, os homens nas posições de comando e poder edificando relações desiguais nas instituições públicas e privadas da nossa sociedade. Mas será que hoje essa ideia (de “inferioridade” e “incapacidade” feminina) esta mudando?

Capacidade nunca faltou às mulheres o que tem sido negado a elas são as oportunidades e o direito à igualdade. Muitas lutas já foram travadas e as vidas de muitas mulheres já foram sacrificadas para garantir o direito universal do voto, á educação, do exercício de várias profissões, do controle sobre seu corpo... Enfim gradativamente as mulheres tem conseguido avançar nas conquistas de seus direitos e de sua autonomia.

Hoje temos uma verdadeira invasão feminina no mercado de trabalho exercendo ou ocupando, em muitos casos, profissões ou cargos que só homens exerciam ou ocupavam. Segundo o IBGE em 2009, aproximadamente 35,5% das mulheres estavam inseridas no mercado de trabalho como empregadas com carteira de trabalho assinada, percentual inferior ao observado na distribuição masculina (43,9%). As mulheres empregadas sem carteira e trabalhando por conta própria correspondiam a 30,9%. Entre os homens, este percentual era de 40%. Já o percentual de mulheres empregadoras era de 3,6%, pouco mais da metade do percentual verificado na população masculina (7,0%).Enquanto 61,2% das trabalhadoras tinham 11 anos ou mais de estudo, ou seja, pelo menos o ensino médio completo, para os homens este percentual era de 53,2%. A parcela de mulheres ocupadas com nível superior completo era de 19,6%, também superior ao dos homens (14,2%).

Nessas ultimas décadas as mulheres vem ingressando na “vida pública” (política) não só no contexto nacional, mas mundial. Os dois países mais importantes do MERCOSUL, (Brasil e Argentina) são governados por mulheres. No caso do Brasil, depois de 35 presidentes em 121 anos de repúblicas, uma mulher assume a presidência pela primeira vez, levando consigo um quarto dos ministérios e/ou secretarias liderado por mulheres, o maior representativo feminino na historia da República. Isso sem mencionar os cargos de senadoras, governadoras, deputadas, prefeitas, e vereadoras ao longo da extensão política brasileira.

Toda essa evolução mostra que a ideia de “submissão feminina”, está totalmente ultrapassada nos dias atuais. Como disse o Padre Fábio de Melo em seu livro ‘Mulheres de Aço e flores’: “O aprimoramento da vida ainda insiste em nascer dos contrários. As mulheres sabem mais sobre isso. Elas experimentam na carne o destino de serem como Deus, em pequenas partes. Geram o mundo; embalam os destinos e entrelaçam num mesmo tecido as cores da fragilidade e da força. Elas são de aço. Elas são de Flores”.

Texto de Marcelo e Geraldina Silva

opescador-de-ilusoes.blogspot.com

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