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Parnaíba | Hospital confirma 2ª morte por suspeita de envenenamento; outros cinco familiares seguem internados


Igno Davi da Silva, de 1 ano, morreu na tarde desta quinta-feira (2) com suspeita de envenenamento em Parnaíba, no litoral do Piauí. Essa é a 2ª morte confirmada na família que passou mal e foi hospitalizada após comer peixes doados. Manoel Leandro da Silva, de 17 anos, morreu ainda na quarta (1º), depois de a família comer o alimento. Outros cinco familiares estão internados.

A informação da segunda morte com suspeita de envenenamento foi confirmada pelo Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda), onde a vítima estava internada.

Ao todo, nove pessoas da mesma família foram socorridas com suspeita de envenenamento. Duas morreram, duas receberam alta hospitalar e outras cinco estão internadas - três crianças e dois adultos

O bebê de 1 ano que morreu é irmão dos meninos Ulisses Gabriel e João Miguel, que morreram depois de comerem cajus envenenados em agosto de 2024. A mãe está internada entre as cinco vítimas da família. Não se sabe se há relação entre os dois casos

Um parente informou à polícia que a família passou mal na quarta-feira (1º) após comer peixe e arroz de uma cesta básica doada na noite de terça-feira (31). No entanto, segundo o delegado Abimael Silva, os familiares comeram apenas o peixe da cesta e requentaram outro arroz, preparado na casa deles na noite anterior.

Na tarde desta quinta-feira (2), o delegado ouviu o depoimento de um casal que fez a doação de cestas básicas no bairro e os peixes à família.

"Eles faz um trabalho filantrópico, fazendo ações. Doaram diversas cestas básicas aqui no bairro e também doaram cerca de 30 quilos de peixes, manjuba, que foram fornecidos pela associação de pescadores e todo ano eles fazem esse serviço, mas somente a família aqui que passou mal com o consumo desses alimentos", explicou o delegado.

A Polícia Civil (PCPI) aguarda os exames toxicológicos feitos pelo Instituto Médico Legal (IML). Eles vão definir a causa da morte do adolescente e do bebê de 1 ano, e as substâncias que estão no organismo das vítimas internadas.

A perícia também vai determinar se havia substâncias tóxicas nos alimentos doados. Enquanto isso, familiares e testemunhas estão sendo ouvidos pelos policiais.

Fonte: G1/PI



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